Anthropic afirmou que o incidente foi o primeiro ciberataque documentado, levado a cabo em grande parte sem intervenção humana.
A startup de inteligência artificial (IA) Anthropic afirmou que os hackers apoiados pelo Estado na China usaram as suas ferramentas de IA para realizar ciberataques automatizados contra grandes empresas e governos.
Anthropic, sediada nos EUA, afirmou acreditar “com elevada confiança” que os hackers, autores de cerca de 30 ataques, pertencem a “um grupo apoiado pelo Estado chinês”.
Os hackers usaram a ferramenta Claude Code, da Anthropic, numa tentativa de violar alvos em todo o mundo, incluindo agências governamentais e empresas financeiras e tecnológicas, e “tiveram sucesso em poucos casos”, disse a empresa.
Anthropic não identificou os grupos afetados, mas afirmou que a operação foi a “primeira campanha de ciberespionagem orquestrada por IA de que há registo”.
Segundo a Anthropic, os hackers queriam usar o Claude Code para extrair dados sensíveis dos alvos e organizá-los de forma a identificar informação valiosa.
